quarta-feira, 18 de março de 2009
Caracteristicas do Percurso
Programa da Actividade
terça-feira, 17 de março de 2009
Próximo Evento - Marcha ao Alto da Pedrada - 21 Março 2009

Depois de se atravessar os Arcos de Valdevez em direcção á Portela do Mezio, encontra-se o bosque até ao parque de campismo da Travanca, local de início deste percurso.
Este percurso desenrolado em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, inicia-se com a subida da calçada que parte da casa florestal até à “Branda de Currais Velhos” com os antigos abrigos dos pastores. Sobe-se até chegar a uma Chã, local em que bem perto se pode ver a “Branda de Cova” instalada num bonito vale, tendo a protegê-la dos ventos o “Pico do Guidão”.
Depois atravessa-se uma pequena corga por onde corre o ribeiro de “João Cão”, iniciando um corta-mato de meia encosta sempre subindo, proporcionando o estender da vista pela paisagem, tendo no horizonte os contornos dos Carris e dos Cotos da Fonte Fria da serra do Gerês.
Continua-se absorvido pela vegetação, passa-se perto das ruínas da “Branda A Curral do Pedro”, até atingir uma pequena elevação de onde se avista lá bem á frente o objectivo. Para lá chegar tem-se, ainda, que continuar a subir através de um mundo de pedra, cruzando pequenas linhas de água, com vegetação mais rasteira sinónimo de altitude.
Atinge-se, assim, o “Alto da Pedrada” (1416 m) ponto mais elevado do Alto–Minho, local de paisagem soberba onde a vista se estende pela imensidão da distância. Através do horizonte, pode-se distinguir a borda atlântica, com uma linha de escadas cujos degraus são as cumeadas das serras de Santa Luzia, Aguieira, Arga, Antela e Miranda, qual escadório em direcção do trono da Nossa Senhora da Peneda. Também á volta e nas redondezas pode-se avistar, o local de “Lamas de Vez”, nascente desse rio e onde existem vestígios de Antas e Mamoas, testemunho de civilização milenária.
Ainda na mesma direcção avistam-se os muros que convergindo formam o “Fojo do lobo” obra de engenharia popular executada ao longo de gerações, para dar caça ao principal inimigo dos rebanhos e pastores. Para poente estende-se o “Vale do Ramiscal” santuário natural de uma enorme diversidade de vegetação, sendo considerado como área de “Reserva Integral” e uma das mais importantes da Europa.
Começando a descida, passa-se junto a uma estranha mancha granítica junto a um abrigo, descendo-se através da encosta da serra, por entre as cinzas de uma recente queimada, atingindo-se o estradão florestal junto da “Fonte dos Azevinhos” (seculares).
Continuando ao longo do estradão, com pequenos desvios para poder observar as “Brandas de Bragadela, Bezerreiras e Bicos”. No “Picoto dos Bicos”, belo miradouro natural, estende-se a vista sobre a serra e bem lá no fundo colocado aparece, sobre um tapete natural colorido pela diversidade da vegetação, o “Fojo da Cabrita” e as “Brandas da Lombadinha” (Albar, Soengas e Montelos).
Continuando a descer até á “Branda de Vidoeira”, também se passa, lá no fundo de um vale, a “Branda de Piorneda”. Depois sobe-se ao longo de um bosque de pinheiros silvestres, até a um alto, iniciando então a descida final que leva a passar junto da “Branda da Berzavó” atingindo a Ponte do Rio Grande, mais conhecido por Ázere, local de belas piscinas naturais.
Logo depois, caminhando por entre um maravilhoso bosque, atinge-se o ponto de partida e final deste percurso.
Adaptado de Miguel Moreira - Amigos da Chão
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Percurso Terras da Nóbrega - 14/02/2009


Mas que, também, apresenta muitas, muitas e muitas subidas. Começamos a subir e...não nos lembramos de descer. Alguém disse que, enquanto o líder não dissesse nada, era para subir; se o caminho não subisse, então deviamos andar em plano; para descer, só quando o líder dissesse... pois... ele nunca disse.... e nós subimos, subimos....
As marcas iam ficando para trás...mas continuavamos a subir....subir...
Subimos tanto... tanto...
Que até o líder se queixou...
Outros, coitadinhos,... tão habituados a subir.... que... subiram demais...




terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Programa da Actividade:
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Localização e Características do Percurso
O percurso varia entre os 300m e os 700m
de altitude e tem uma duração de cerca de 4h30m.
Iniciamos o percurso por um caminho empedrado, o qual, passados poucos metros, abandonamos para subirmos por um caminho em terra batida e que separa a área de floresta dos campos de cultivo.
Alguns metros mais à frente, junto a um coberto, saímos do térreo caminho e viramos à esquerda para continuarmos a subir por um velho carreteiro - trata-se de um caminho de lajes de granito outrora usado por carros de bois.
Este carreteiro, ladeado por muros de pedra solta e revestidos de musgo, vai conduzir-nos por entre uma bela floresta, maioritariamente de carvalhos e, de onde se podem admirar bucólicas paisagens, típicas das comunidades pastoris de montanha.
Continuando a subida, vamos encontrando pelo caminho diversos cobertos de abrigo ao gado bovino de raça barrosã. Pouco a pouco a floresta vai dando lugar a áreas de matos, para finalmente surgirem os verdes campos de cultivo e as pastagens. O caminho desemboca próximo de um abrigo de gado com cobertura em telha.
Daqui começamos a descer por outro caminho lajeado e que, por entre os campos de cultivo, nos levará até a um caminho em terra batida, onde viramos à esquerda para subirmos. Depois de algum tempo, voltamos a subir por um carreteiro que nos conduzirá ao lugar de Ventoselo - trata-se de um lugar povoado com construções modernas sobre edifícios anteriores.
O recinto da Capela da N.ª Sr.ª do Livramento obriga-nos a fazer uma curta paragem para descanso e para observar a deslumbrante paisagem que nos rodeia.
Retomadas as forças, seguimos caminho em direcção ao Castelo de Aboim, o qual contornamos pelo sopé. Este castelo medieval, do qual apenas restam as fundações, situa-se no topo do majestoso monólito, num local estratégico que goza de uma excelente visibilidade, dominando por completo a paisagem e “vigiando” o nosso percurso por Terras da Nóbrega.
O caminho que ladeia o castelo vai dar lugar a um trilho de pastores que por sua vez desemboca num caminho em terra batida, o qual seguiremos em sentido descendente por entre a penedia e roçando a fronteira concelhia que separa o concelho de Ponte da Barca do de Vila Verde.
Depois de atravessarmos a área de matos, seguimos um caminho bordeado por belos exemplares de carvalhos e que nos levará ao pequeno lugar da Granja do Velho, para descermos e embrenharmo-nos no interior de um belo bosque de carvalhos.
Seguimos caminho por entre a densa floresta para depois subirmos por um trilho junto a uma linha de água que nos levará até à EN 531, a qual cruzamos para subirmos por um caminho que posteriormente nos levará a descer por entre uma área de matos.
Este caminho vai desembocar novamente na EN 531, para continuarmos a descer até ao local onde teve início este belo percurso por Terras da Nóbrega.